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Meus TuítesSimplesmente Amigo
20 20+00:30 julho 20+00:30 2017 16:17 / Deixe um comentário
Amizade não se explica. Amigos sempre sabem quando serão amigos, pois compartilham momentos juntos, dão forças; estão sempre lado a lado, nas conquistas e nas derrotas, nas horas boas e nas difíceis.
Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeito, mas abrir mão de vez em quando. Amizade é como ter um irmão que não mora na mesma casa. É compartilhar segredos e emoções. É compreensão, é diversão. É contar com alguém sempre que precisar. É ter algo em comum, é saber que se tem mais em comum do se imagina. É sentir saudade. É querer dar um tempo. É dar preferência. É bater um ciúme.
Amizade que é amizade nunca acaba, mesmo que a gente cresça e apareçam outras pessoas no nosso caminho, porque amizade não se explica, ela simplesmente existe!
Muito obrigada por sua amizade! Muito, muito obrigada mesmo pela sua amizade, do fundo do coração!
Depressão não é sinônimo de tristeza
13 13+00:30 julho 13+00:30 2017 17:08 / Deixe um comentário
Acontece nas melhores e nas piores empresas. O colega é motivado, esperto, capaz de agir rápido. Encontra belas soluções para os maiores desafios e sempre cumpre prazos. Não tem preguiça. Veste o figurino do mundo corporativo e circula em ambientes refrigerados, mas faz o estilo Capitão Nascimento: “Missão dada é missão cumprida”.
Até que, sem razão aparente, começa a sentir dificuldades de concentração. Uns esquecimentos aqui e ali. Não consegue mais planejar e tomar decisões como antes. Os colegas acham que ficou acomodado. Criam a versão que lhes parece mais conveniente e espalham o veneno: “Mais um espertinho fazendo corpo mole”.
O chefe interpreta a nova postura como falta de comprometimento. Conclui que ele não veste mais a camisa da empresa e o inclui rapidamente na lista dos que, em breve, serão “promovidos ao mercado”. Quem sofre não sabe o que tem, mas sabe que alguma coisa está errada. Uma colega observadora desconfia de depressão. Ninguém a leva a sério. “Como ele pode estar deprimido se conversa, brinca, sorri? Quem está deprimido fica triste, resmunga, chora no banheiro”, diz alguém.
Esse é um roteiro bem conhecido pelos especialistas em saúde mental. Frequente nas empresas, mas raramente administrado como se deve pelos gestores. Depressão não é sinônimo de tristeza. Nem sempre a tristeza é o principal sintoma. Às vezes, o que aparece são as dificuldades cognitivas já mencionadas ou só perda de prazer.
Mil adultos com idades entre 18 e 64 anos, trabalhadores ou gestores em empresas instaladas no país, preencheram questionários detalhados pela internet. A pesquisa faz parte de um estudo já realizado em vários países da Europa, com financiamento da empresa farmacêutica Lundbeck.
No Brasil, a análise dos resultados ficou a cargo de Clarice Gorenstein, professora do departamento de farmacologia da Universidade de São Paulo (USP), e do médico Wang Yuan-Pang, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
“Ainda existem muitos estigmas em relação à doença, seus sintomas e suas consequências”, diz Clarice. “Os gestores não se dão conta da magnitude do prejuízo que a depressão pode causar à produtividade dos empregados e, consequentemente, à produtividade da empresa.”
Os principais resultados:
• Quase 20% dos entrevistados afirmaram já ter recebido diagnóstico de depressão
• 33% dos que tiveram depressão precisaram se ausentar do trabalho em algum momento
• 53% disseram conhecer alguém no ambiente de trabalho que teve depressão
• Depois do período de afastamento por depressão, as mulheres voltam ao trabalho, em média, depois de 56 dias
• Os homens demoram mais. Voltam depois de 80 dias.
“Os homens costumam resistir à ideia de procurar um médico”, diz Wang. “O tratamento começa quando a situação já se agravou e, por isso, eles demoram mais a voltar ao trabalho depois do afastamento.”
Apenas uma em cada dez pessoas reconhece que indecisão, esquecimento e dificuldade de concentração podem ser sinais de depressão. Apesar do desconhecimento em relação a isso, 53% das pessoas que tiveram depressão afirmaram ter sentido um ou mais desses sintomas.
Entre os gestores, o despreparo é notável. Eles são muito preocupados com metas, mas dão pouca atenção às condições emocionais dos subordinados – apesar disso ser uma séria ameaça aos resultados perseguidos.
Gestores que sabem lidar com gente são joias raras. Na pesquisa, a maioria disse que as empresas têm recursos para lidar com a depressão, mas eles sentem falta de apoio formal. Ou seja: não há programas e políticas internas para lidar com o problema.
“No estudo, verificamos que poucos gestores reconhecem a indecisão e a falta de concentração como sintomas de depressão”, diz Clarice. A maioria não faz essa relação.
O que, afinal, causa a depressão? Problemas na família? Trânsito? Violência? Ou o próprio trabalho? A depressão do sujeito foi disparada pelo chefe ou pelo casamento ruim? Pelo assédio moral na empresa ou por sua condição sócio-econômica?
Nos casos em que o sofrimento é decorrente do ambiente de trabalho é sempre difícil estabelecer aquilo que os juristas chamam de nexo causal, mas não é impossível. Aqui o psiquiatra e médico do trabalho Duílio Antero de Camargo explica como fazer isso.
Duilio é um especialista no fenômeno do presenteísmo – aquela situação em que o funcionário não falta ao trabalho, mas trabalha doente.
A coisa é mais ou menos assim: a pessoa trabalha num ritmo insano, enfrenta pressões e acostuma-se a ouvir reclamações constantes da chefia em reuniões constrangedoras. Passa anos nesse ritmo como se esse fosse o ambiente natural de sua profissão. Não reclama, por medo de perder o emprego ou porque não quer ser considerado um fraco.
Até que um dia os problemas emocionais começam a aparecer. Pode ficar ansioso, meio deprimido ou sentir medo. Se isso durar um dia ou outro e não atrapalhar a vida do sujeito, significa que ele ainda não está sofrendo de uma doença psiquiátrica.
Se a ansiedade, a depressão e o medo perdurarem e começarem a provocar problemas físicos (taquicardia, hipertensão, dores de cabeça, insônia, por exemplo) pode ser o sinal de que um transtorno mental está instalado.
Esse é um terreno fértil para uma série de males, entre eles transtorno do pânico, depressão, transtornos do sono, síndrome de burnout (esgotamento total) etc.
Quem preza a própria saúde precisa perceber o que está em jogo. Será que vale a pena competir, suportar todas as pressões, conquistar um salário invejável e depois torrá-lo no psiquiatra?
“Metas cada vez mais difíceis e todo tipo de pressão leva ao adoecimento”, diz Camargo. “Quanto mais falamos sobre o assunto, mais as pessoas têm condições de fazer uma autocrítica sobre as situações que estão vivendo.”
Esse é o valor dessa pesquisa. Ela quantifica algo que estava no ar, flutuando no espaço dos temas incômodos, das verdades que poucos gostam de assumir.
Agora o quadro está claro. Abaixo alguns dos sinais de depressão. Há vários outros. Alguns podem aparecer, outros não.
* Distúrbios do sono
* Falta ou aumento do apetite
* Cansaço
* Diminuição da libido
* Tonturas, palpitações ou mal-estar constante
* Impaciência
* Perda do senso de humor
* Tristeza
* Dificuldade de tomar decisões
* Medo, angústia, insegurança
* Baixo nível de concentração
* Expectativas negativas
* Avaliação negativa de si mesmo, do mundo e do futuro
* Perfeccionismo
* Tendência ao isolamento
Por Cristiane Segatto, 2 de julho de 2017.
TEXTO ORIGINAL DE ÉPOCA
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Muitas produções do cinema não se limitam apenas a nos entreter e emocionar, elas podem trazer grandes lições de vida com exemplos de superação, motivação e sucesso.
Algumas, em especial, foram baseadas em fatos reais, outras são apenas obras da ficção, mas, se prestarmos atenção, todas elas podem conter mensagens que servem de inspiração para as conquistas no trabalho e na vida pessoal.
Nunca deixe que alguém te diga que não pode fazer algo. Nem mesmo eu. Se você tem um sonho, tem que protegê-lo. As pessoas que não podem fazer por si mesmas, dirão que você não consegue. Se quer alguma coisa, vá e lute por ela. Ponto final.
Um dos clássicos indispensáveis para quem está desanimado com assuntos profissionais é “À Procura da Felicidade” (2006). A produção mostra o exemplo de vida de Chris Gardner (Will Smith), um homem que enfrenta todos os tipos de dificuldade, mas não desiste do seu sonho de conquistar uma carreira de sucesso. Sua principal motivação é o seu filho de 5 anos, o qual cuida sozinho e procura fazer de tudo para dar a ele uma vida melhor. Um grande exemplo de amor e superação, baseado em fatos reais.
“É inacreditável o quanto você não sabe do jogo que tem jogado a vida toda.”
“O Homem Que Mudou o Jogo” (2011) faz uma excelente abordagem sobre um líder esportivo. Billy Beane (Brad Pitt), técnico de um time de beisebol com baixo orçamento, conta apenas com sua liderança e motivação para reconstruir uma equipe que perdeu os melhores jogadores para times mais ricos. Na sua determinação em ser vencedor, ele procura todas as opções para alcançar a vitória e chega à conclusão, que reunir jogadores veteranos descartados dessa modalidade pode resultar numa força fora do comum. O filme mostra que a união dos talentos individuais pode resultar em sucesso.
“Não corra atrás do que não pode pegar.”
Em “Bem-Vindo ao Jogo” (2007), Huck Cheever (Erick Bana) é um excelente jogador de poker que precisa de uma quantia para se inscrever na equivalente à Copa do Mundo da modalidade, a World Series of Poker (WSOP). Na competição, ele poderá ter como adversário seu próprio pai, que abandonou a família e já foi campeão duas vezes deste mesmo evento. Travar uma batalha nas cartas com seu pai parece ser o principal motivo para Cheever participar do campeonato. Mas a maior lição para ele está por vir, através da sua namorada Billie (Drew Barrymore), que vai fazer com que ele enfrente a vida da mesma forma que enfrenta o jogo, usando o coração.
“Você está mudando a vida deste garoto. Não. Ele que está mudando a minha.”
O incrível “Um Sonho Possível” (2009) mostra a história de Mike (Quinton Aaron), um jovem negro que viveu todo tipo de rejeição, tanto do lar destruído quanto da comunidade pobre onde cresceu. Depois de passar por muitas escolas, foi adotado por uma família de classe alta que o amou, apoiou e o motivou. Leigh Anne (Sandra Bullock), sua mãe adotiva, apostou no seu talento e o ajudou a superar os desafios para se tornar um grande astro do futebol americano. As situações vividas neste filme, tanto pela família quanto por Mike, são inspiradoras, inclusive quando se trata do assunto adoção.
“Temos que aprender com nosso passado. Não devemos esquecer. E temos que ser melhores.”
Baseado em fatos reais, “Uma Lição de Vida” (2010) conta a história do queniano Kimani Maruge (Oliver Litondo), que, aos 84 anos, entra para a escola primária, após o governo aprovar a lei de ensino básico gratuito naquele país. O filme é uma lição de perseverança e mostra que não existe idade certa para realizar os sonhos e correr atrás dos direitos que nos são concedidos.
“Você pode fazer o que qualquer um faz, só que muito melhor.”
“Mãos Talentosas” (2009) segue essa linha comovente de filmes de superação de limites. Ben Carson (Cuba Gooding Jr) é um garoto afrodescendente e pobre, que sofria bullying na escola. Sua mãe, uma mulher analfabeta, o obrigava a ler dois livros por dia, até que ele passou a se dedicar totalmente aos estudos e se tornou um reconhecido neurocirurgião. A comovente história, baseada na vida real do Dr. Benjamin S. Carson, é motivadora o suficiente para acreditarmos que não existem limites para alcançar os sonhos, e que cada um pode chegar onde deseja através do seu próprio potencial.
“Nunca esqueci. Nem por um momento. Eu sabia que te encontraria no fim. É nosso destino.”
No filme “Quem Quer Ser Um Milionário?” (2008), Jamal Malik (Dev Patel) é um jovem de 18 anos que cresceu numa favela na Índia. Ao participar de um programa de TV, ele só precisa acertar a pergunta final para ganhar uma grande soma em dinheiro. Mas bem nessa hora a polícia o prende por suspeitar que ele está trapaceando. Para provar o contrário, Jamal conta sua história de vida, todas as dificuldades e situações ruins que enfrentou, mostrando que estes foram os motivos que o fizeram estudar e adquirir os conhecimentos necessários para concorrer no programa. O seu amor por Latika (Freida Pinto) também foi um dos motivos para perseguir o sonho de vencer o show de perguntas e respostas.
Autor: Miguel Lucas, 17/05/2017. Escola Psicologia.